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sábado, 27 de novembro de 2010

AMANHECER-
.
O rócio roça seu rosto,
úmido, único, unge
seu viço com gosto.
tinge sua pele, sereno,
sua alma tungue em sair,
sua túnica o frio não cobre.
flui fluor de sua boca suave,
seu amor é veneno,
a me diluir,
cubo-lhe com verso nobre;
o sol mostra sua face,
flores bocejam educadas,
aves mudam de fase,
ouve-se um canto de fadas
em falsete; liríco e ameno,
se voce, estivesse aqui,
se este jardim, fosse o Haiti,
aplacaria a dor, ao menos.
.
-Cléo-

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